sábado, 18 de dezembro de 2010

Estou cansada de cruzarmos caminhos diferentes e no fim nos encontrarmos. E me cansa mais ainda, saber que vou te ter apenas naquele momento, depois não te tenho por uma eternidade. Dói-me chorar noites e mais noites pensando no que eu poderia ter dito e não disse. Mais hoje (18/12/2010) eu disse tudo o que eu precisava dizer tudo o que eu queria que você escutasse. Eu disse coisas que eu iria me arrepender depois, mais eu disse. Eu me arrependi ao chegar em casa, eu me arrependi de ter dito tudo o que eu sentia e por ter ido embora tão cedo.
Eu contei as horas pra te encontrar e no fim acabei com mais uma ferida. A gente vai se afastar e dessa vez eu não vou voltar. Eu decidi que não posso ficar presa á você, eu te amo, eu sei. E sou uma idiota por estar mantendo esse amor esse tempo todo.
Mais eu fiz tudo pra você gostar de mim, mudei meus planos, mudei a mim mesma e de nada adiantou. Todo o amor que eu tive eu lhe entreguei e só ferida eu recebi. Enquanto esse amor durar eu vou estar aqui te esperando, não importa quanto tempo, mais eu vou continuar aqui.
Estou errada por te amar tanto á ponto de fazer coisas somente pensando em você, mais eu não escolho a quem amar.
Eu me entreguei por inteiro, e fui sua, eu sou sua durante todo esse tempo. Esperei-te de braços abertos e toda vez que você vinha você me entregava um punhal de vez do seu amor correspondido.
Eu vou chorar, eu sei, já estou chorando escrevendo tudo isso, mais o que eu posso fazer?
É a vida, a vida é assim, eu não vou mais me trancar. Só por favor, tem como você me destrancar de dentro de você? Porque o único problema agora é que eu me entreguei tanto nesse amor á ponto de me trancar por dentro de você e me esquecer de como sair.
Eu vou te esquecer, mais por enquanto, eu vou te amando.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A porra da tecnologia. Que eu tanto amo.

É a tecnologia tá ai gente e temos que usufruir dela até não querer mais.
Na verdade, eu não sou MUITO ligada nessa coisa de tecnologia, a única coisa que me interessa mesmo nesse mundo de tecnologias é a internet. Twitter, blog, Messenger... e só.
O resto, nunca me dei muito bem mesmo.
Todas a vezes que eu resolvia comprar um mp4 eu gastava 70,00 reais em vão. Não dava uma semana se quer e pronto, estava lá todo estatelado no chão ou então estava lá em minhas mãos dando a louca, ligando e desligando até pifar. Meu pai sempre chiava por isso.
O celular, ah, o celular! Eu sempre fui apegada nos celulares que tinha. Meu primeiro celular, eu me lembro bem, era preto, abre e fecha e tinha uma câmara de qualidade péssima. Um mês depois tive uma briga feia com minha mãe e ela o quebrou só pra me castigar. Aquele dia eu chorei demais. Não queria jogar o visor dele fora, a única que sobrara inteiro com aqueles fiozinhos vermelho e preto. Demorei uma semana e dois dias pra jogar fora. Parecia um enterro, eu com aquela cara inchada e olhos vermelhos de tanto chorar por ter perdido seu passatempo preferido e meus pais gritando de fundo “bem feito!”
Os computadores e a internet. Sempre se revoltaram contra mim. Ou o computador era lerdo demais ou a internet quem não favorecia. Meus monitores até hoje sofrem agressão. Se um dia existir uma delegacia própria para os computadores denunciarem agressão de seus donos eu pegaria prisão perpétua.
Meu primeiro computador tinha um apelido carinhoso de “coisa que não presta” . De mês em mês aquela coisa pegava vírus. Nunca vi computador mais revoltante. Quando ele resolvia funcionar eu ficava de castigo por ter dado uns belos murros nele.
Meu segundo computador era um da Intel, branco. Eu A-M-A-V-A aquele troço. Até que ele também resolveu se revoltar. Não lia mais meus pendrives e dvds. Pra quê? A cada dia ele levava um chutinho de leve. Até que um dia eu consegui arrumar, estava fazendo um trabalho a mais de duas horas para o colégio. Era a decisão pra eu passar de ano. Desligou do nada. Não tinha salvado porra nenhuma. Eu chutei o coitado e a marca do meu pé deve estar nele até hoje. Coitado.
Esse já é meu terceiro computador, e já é o segundo monitor. Já faz uns dois anos que eu tenho esse, ou seja, eu destruí um monitor em cada ano. Eu dei socos nele quando ele dava tilt. Agora ele não dá mais tanto problema como os outros, só a internet mesmo.
I-N-T-E-R-N-E-T. O filho da puta da tecnologia. Speedy comigo só caia o sinal, DIRETO. E agora eu to com essa novidade de internet 3g, adoro, é muito boa. Mais nunca assine, porque se você mora em são Paulo seu computador tá ferrado. Você vai quebra-lo de tanta raiva, essa internet vive com o sinal fraco. Ou então a internet tá ótima e quando você tá terminando de baixar a sua música favorita, quando está nos 95% do download a internet cai. Mais eu amo a minha internet. Eu sei que eu falo mal, digo que não presta pra nada, mais eu amo. É. Eu amo. Porque de manhã ela é ótima, acaba com meu tédio e de madruga então? É mais rápida que sei lá o quê.
Eu adoro meu celular, minha internet, meu ipod, meu computador. Amo demais. Mais eles se revoltam, parecem filhos, você se cansa uma hora e noutra hora está lá, eles todos se revoltam. Uns se matam, outros fingem que são lerdos e outros, só querem fazer birra. É uma merda, mais também são uma benção. Que a tecnologia seja bem vinda, mais vou deixar bem claro que o primeiro leitor de blue-ray que eu ganhar eu quebro. Já é difícil de eu comprar um dvd, imagine comprar blue-ray !? Vou acabar optando de vez pelo cinema!
Tecnologia seja bem vinda. Só não tome todo o espaço que já é pouco na minha vida e, por favor, se quiser se revoltar vá para a puta que pariu.

SMS

Desculpe-me pelas brincadeiras sem graça, pelas brigas infantis e pelos xingos sem cabimento. E obrigado por mesmo você não sabendo ter trazido o sol em meus dias de tempestades. Obrigado por esses dois anos você ter confinado meu segredos mais perigosos. Você foi meu melhor amigo, praticamente meu diário ambulante. O problema é que, eu deixei pra contar pro meu “Querido Diário” o meu maior segredo no último dia em que teria ele por perto. Deixei pra contar no último dia o quanto eu teria me apaixonado por esse “diário” e a dor que eu sinto em ter que deixa-lo ir.
Chega uma hora que a gente tem de largar e mão algumas pessoas pra seguir a vida... Sabe, eu nunca tive amigo melhor. Não assim, no colégio, que convive todas as manhãs comigo e ainda me atura por SMS e Messenger.
Deus o abençoe por ter me dado tantas alegrias e ter guardado tantos segredos.
Não sei como te agradecer por me fazer tão feliz.
Eu te amo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Como dois e dois, são nenhum.

Hoje o coração resolveu me castigar. Não sei o que houve comigo. Hoje eu resolvi relembrar amores antigos. Resolvi assumir que a amo, dizer a verdade. Entregar meus desejos.
Me fez ter coragem pra dizer que enfrentaria a morte pra tê-lo pra sempre. Hoje pela manhã, eu comecei a rabiscar as folhas pelo chão. Eu parecia um bêbado no chão do meu quarto, remoendo o passado e gritando o seu nome.
Resolvi sair, me distrai ao atravessar a rua, eu a vi com outra. Aquele caminhão bem que poderia ter me levado...
Hoje ao voltar pra casa eu procurei por vodca e cigarro, acabou.
Hoje, na verdade, eu só queria sentir suas mãos sobre as minhas, encontrar seus olhos e sorrir com seu sorriso.
Hoje eu apenas queria tê-la por perto e apenas dizer que a amo mais que a mim mesma.
Mais ele não estava aqui. Ela estava distante. Nenhum me notou. Hoje, eu apenas queria passar a eternidade com ela. Com ele. Com os dois. Acabei sem nenhum.

Eu não tenho mais você.

As gotas dessa chuva fria vão escorrendo sobre meu rosto enquanto eu me lembro de você. Eu tentei tirar você de mim, do meu coração, do meu pensamento. Parece ser Impossível. O telefone finalmente toca. É você. Como num passe de mágica me vejo sorrindo. Estremeci ao ouvir o som da tua voz e desabei logo em seguida quando ouvi o teu adeus. O fim infelizmente chegaria, e naquele momento já estava começando. Não aguentei, virei a noite me lavando em lágrimas de amor... de nada adiantou. Você já teria me deixado naquele instante. E eu, que te curto tanto, não implorei uma única vez pra você ficar. Como eu pude? Te perdi, definitivamente . Não tem volta, eu sei disso. Também já sei e já me dei conta de que é tarde e que lágrimas não irão resolver nada. Eu não tenho mais você.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Como amar alguém que você sabe que irá perder pra sempre?

É, eu me declarei. Finalmente eu cheguei naquela pessoa e contei tudo. Contei em códigos, o medo e a insegurança atacaram naquele momento, precisei de reforços. Ele disse que tudo bem, e eu concordei. Não aconteceu nada a mais, ficou tudo na mesma.
Aliás, por qual motivo eu fiz isso? Ah, já sei, pra logo em seguida ele me dizer: " Ano que vem vou sair daqui, não vou mais estudar aqui, a gente não vai se ver mais. Não vou ver mais ninguém daqui."
Fala sério !
Eu me arrependi, mais confesso que ás vezes acho que fiz o melhor apesar de continuar na mesma.
Eu só queria que ele soubesse que não há dor maior do que perdê-lo e que durante todo esse tempo ele foi meu melhor amigo, soube dos meus segredos e perigos e não há ninguém no mundo que me conheça melhor que ele.
Que tudo o que tenha acontecido, da confissão de segredos até a confissão dos sentimentos fique guardado entre nós pra sempre e amigo como ele nunca mais haverá na minha vida, nunca vou confiar em outro garoto como confiei nele.
E como ele mesmo disse " a base de tudo é a confiança" e confiança é o que tem sobra nessa nossa amizade.
Eu o amo mais que tudo e nunca vou esquece-lo.
Até comprei Titanic pra lembrar dele e todas as vezes que sentir saudades vou assistir Titanic, é seu filme preferido e confesso, que também é um dos meus filmes preferidos - depois de pirates of the caribbean, lógico-.
É isso, eu só precisava desabafar um pouco e dizer que essa saudade vai aumentar cada vez mais e enquanto eu não me adaptar a essa situação minhas noites serão longas, de choros e mais choros. E as manhãs então? sem você? Já estou chorando, as lágrimas já começaram a rolar.
Perdoe-me, não deveria amá-lo assim...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Luzia.

Já era madrugada, éramos só nós dois acordado naquela casa.
Em meio a escuridão nossos olhos se encontraram, nossas mãos se tocaram e nossos corpos se juntaram.
As minhas mãos por debaixo de seu vestido fazia ela suspirar.
Ela se despia vagarosamente, como se tivesse fazendo uma cerimonia formal.
Ela me envolvia de prazer.
A noite não foi calma.
Eu podia ouvir a sua voz, seus gemidos.
Ela pedia mais, pedia pra parar, pedia pra continuar.
Ela começou a suar, seu suar pingava sobre mim e isso me excitava cada vez mais.
Ela começou a disser meu nome, me chamar de amor, dizer que me queria mais e mais.
Não pude me conter, me entreguei totalmente, até o dia raiar.
Quando dia estava pra amanhecer ela me beijou, começou a envolver suas pernas em minha cintura.
Seus cabelos curtos estavam molhados de tanto suor.
E entre um beijo e outro ela dizia que me amava.
Ela acariciou por mais um tempo meu corpo, me beijou e se deitou.
Ela dormia como um anjo.
Quando o sol finalmente apareceu eu a acordei enchendo-a de beijos.
Ela acordou, dizia que a noite fora maravilhosa e que agora precisara ir embora.
Aquela foi a nossa ultima noite.
Luzia se fora, casara com outro, me disse adeus.
Mas até hoje, quando nos cruzamos por ai ela diz que me ama e que vamos terminar juntos.
Pois então que o fim chegue logo pra eu recomeçar com Luzia e todo o seu amor.


J.Henrique